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Olivia gostaria de ser apenas uma estudante normal, com gostos normais, amigos normais… ter uma vida normal. Porém, é meio difícil quando se é capaz de sentir as angústias e aflições de todos ao seu redor.
Após descobrir algo terrível em sua escola e presenciar o destino cruel de seu amigo, Olivia precisa aceitar que é a única capaz de enfrentar entidades malignas dispostas a distorcer a realidade de suas vítimas, tornando-as apenas invólucros do que são.
Quais mistérios cercam a Escola Delyon durante a meia-noite? Até onde Olivia irá para proteger aqueles cujas vidas estão em constante ameaça perante o vazio liminar?
Da próxima vez em que você estiver a sós, lembre-se: as sombras sempre estarão ao seu lado.
Lucas nasceu em 20 de agosto de 1994, em Belém do Pará. Aos quatro anos, quando sua mãe lhe entregou o primeiro gibi da Turma da Mônica, ficou fascinado por leitura e cresceu com clássicos de aventura, como Ilha do Tesouro e Volta ao Mundo em 180 Dias. Entretanto, sua verdadeira paixão por histórias e construção de mundos, encontra-se em jogos de video game.
Um aficionado por jogos de terror e mundos onde a fantasia encontra a realidade, tendo como alguns favoritos a série Silent Hill e JRPGs como Persona e Final Fantasy, sempre buscou unir o audiovisual com a literatura. Esta mescla de artes criava fanfics de seus jogos prediletos, passando a focar não apenas em no entretenimento, mas em tratar de mensagens nas entrelinhas.
Nos dias atuais, após conhecer a editora Fantásticos, escreveu seu primeiro livro de terror: Olivia e A Prisão da Liminaridade, onde trata de como a mente do ser humano, caçando por um propósito, é capaz de nos tornar pessoas que não somos… mesmo que a resposta esteja em nossa frente o tempo todo.
Subgênero: Horror / Mistério
Páginas: 351
Autores: Lucas M. Lavareda
Formato: 15 x 21cm
Acabamento: Sem Laminação
Miolo: Pólen 80g
Edição: 1 ª Edição
O que as pessoas encontrariam ao mergulharem dentro de si?
Submergindo nos meandros da inconsciência, Olivia encontrava memórias adormecidas, traumas passados, acontecimentos felizes e sentimentos de culpa. Sejam estes os mais alegres ou dolorosos, que trazem sorrisos às faces ou lágrimas aos prantos. Estes sentimentos refletem como uma pessoa se comporta em seu cotidiano e como ela é vista por diversos núcleos de seus relacionamentos.
Entretanto, a garota buscava algo bem mais angustiante, pois dentro de cada um existe um lugar solitário, repleto de sentimentos ruins, os quais muitos decidem esquecê-los por serem terríveis ou traumatizantes. Estes que, ao serem revisitados, alteram a percepção da realidade e criam feridas reais. Queira ou não, este lugar está ali, atrás de cada decisão errada, onde guarda cada erro cometido e acolhe cada pessoa que um dia fez mal a alguém.
Olivia se questionava sobre o que encontraria escondido dentro de cada pessoa, sempre que canalizava energias, acessando estes oceanos da inconsciência, pois existem certos locais concebidos fora da nossa razão, que parecem desligados do mundo, deslocados do entendimento mundano, transitórios e transformativos entre realidades. Quando olhava para um ambiente como esse, lhe era desconfortável e trazia um espectro diferente da mentalidade humana à tona. Mesmo assim, eram familiares e, de certa forma, traziam certa nostalgia de um lugar que já fora visitado, mas por hora, estão em abandono, deixados ao marasmo da solidão em um canto escuro do inconsciente.
A garota gostava de chamá-los de: “Liminares do Vazio”.
Adentrava em um mar de angústias, variantes entre um turbilhão de lembranças e memórias alheias, variantes entre um bar vazio e melancólico, a praia onde a cliente casou no dia mais lotado da cidade litorânea e um escritório de contabilidade antigo. Preconceitos, amores, dores e medos, alguns deles extremamente fúteis, enquanto outros certamente fariam a moça ser presa. Apesar disso, um cenário se moldava, concretizando-se a cada légua das profundezas do subconsciente em que se embrenhava.
Olivia se viu perante uma pequena cidade do subúrbio. Completamente desprovida de quaisquer sons e luzes, cercada por prédios altos em ruínas, sem nenhum indício de pessoas. As ruas, pintadas por um asfalto lodoso, pareciam chiclete mascado sob os pés descalços da garota. Mercados, lojas, salões de beleza: todos possuíam objetos comemorativos para uma grande festa. Dentre os mais predominantes, presentes abertos com caixas rasgadas, decorando cada porta de cada lugar, em conjunto a balões nos mais variados tons de cinza largados pelo chão.
Ao caminhar pelas ruas e observar as casas vazias, provendo a fonte de iluminação por seu próprio corpo, Olivia notou pequenos objetos em alguns dos presentes, reluzindo em contato com a sua luz prateada, como moedas de ouro, anéis e pedras preciosas.
Entretanto, algo lhe pareceu muito destoante do que era acostumada a ver quando acessava tais locais.
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