R$ 65,00
No coração do morro do Preventório, em Niterói, o jovem e generoso Allan Fulli, apesar de enfrentar desafios físicos por estar em uma cadeira rodas, embarca em uma jornada que põe sua vida em risco. Quando ele ajuda sua colega Vitória Martins a desvendar um enigma no museu da cidade, Allan é arrastado para uma guerra em nome da Balança de Elymohn – artefato divino capaz de conceder qualquer desejo. Sua nobreza de coração atrai o olhar de um dos guardiões do objeto mágico, que se oferece para lutar em seu lugar até que a guerra termine. Allan não tem escolha a não ser aceitar. Se recusasse, teria de enfrentar a própria morte.
Então ele segue de cabeça erguida. Mesmo em sua cadeira de rodas, demonstra que a verdadeira força reside na mente e na coragem. O garoto irá superar obstáculos, conquistar novos aliados e enfrentar adversários poderosos em uma aventura épica para salvar a humanidade.
Yuri Regis Fontes Verissimo nasceu no dia 7 de Abril de 1994. Mora em Niterói (RJ) e é fã de mitologias e da cultura nerd como um todo.
Sua veia literária percorre o drama, a aventura, questões sociais, mas claro, sempre englobando a fantasia em si. Gosta do que o universo fantástico proporciona por gostar de levar seus leitores a reflexões.
Yuri Veríssimo percorreu um longo caminho de estudos. E entre erros e acertos, mantendo-se num eterno aprendizado, finalmente se vê pronto para alcançar lugares mais altos na literatura fantástica. Possui um blog, no qual posta histórias gratuitas e um Instagram com as principais notícias sobre seus lançamentos.
Subgênero: Fantasia
Páginas: 281
Autores: Yuri Verissimo
Formato: 15 x 21cm
Acabamento: Sem Laminação
Miolo: Pólen 80g
Edição: 1 ª Edição
A nova guerra começou.
Um grupo de poderosos seres vindos de mundos diferentes, disputavam um objeto misterioso. Sangue era derramado sem misericórdia. Amigos se tornavam inimigos. E enquanto muitos perdiam suas vidas em prol do artefato, outros sequer imaginavam uma existência de tamanho poder. Logo, não se preocupavam com o possível fim do universo. Era nessa tranquilidade que um jovem do planeta Terra, chamado Allan Fuli, concluía sua noite.
Essa história é possível de ser contada sob o ponto de vista de guerreiros habilidosos, bruxos e até mesmo monstros. De igual modo, a melhor ambientação para discorrer sobre a temática talvez não fosse o insignificante planetinha azul com seus frágeis habitantes. Apesar disso, embora fosse um terráqueo, Allan Fuli tinha muito a oferecer.
Para melhor acompanhar essa trajetória, é imprescindível migrar para o maior país da América do Sul: o Brasil. Especificamente na Região Metropolitana do estado do Rio de Janeiro, em meio ao notório município de Niterói, ou Cidade Sorriso, se soar mais agradável a você.
No dia vinte e cinco de março, o céu escuro se via iluminado pela luz da lua cheia e das estrelas. Dava perfeitamente para supor que aquela era apenas uma noite comum dentre várias já vividas.
Será?
Havia silêncio pelas ruas, embora Niterói não dormisse tão cedo. O motivo da quietude talvez se desse pela falta de policiamento. Esse detalhe, somado ao medo de sofrer assaltos, provavelmente era o que impedia os cidadãos de darem seus passeios habituais pela praia de Icaraí, cujo calçadão era desfrutado por areias finas levadas pela brisa.
Perto dali, a Avenida Almirante Benjamin Sodré se encontrava igualmente quieta, a não ser pelo ruído de um solitário carro de aplicativo a percorrendo com toda a calma. Allan estava em seu interior, sentado no banco de trás. Quase dormia. No entanto, numa olhada despretensiosa pela janela, reconheceu Vitória Martins se esgueirando pelas sombras e tão logo se esticou.
Perguntou-se o que uma garota como ela fazia sozinha naquele horário. Antes que cogitasse uma resposta, Vitória fez seu queixo cair quando saltou por cima de um grande muro de vidro. O garoto esfregou os olhos com força, enquanto a jovem disparava por uma rampa de concreto vermelho até a parte interna de um famoso museu da cidade.
Allan virou para o motorista como quem pergunta: “você viu aquilo?!” Contudo, o homem ao volante dava ares de estar um bocado sonolento para perceber qualquer coisa. Então, o jovem voltou sua atenção para os limites do museu. Foi nesse momento que seus olhos se arregalaram e seu coração palpitou como se fosse explodir.
Em frente às paredes de vidro, surgiu outra pessoa. Sua veste era longa e tão escura quanto o fundo de um precipício. As extremidades pontiagudas do tecido se moviam feito labaredas de fogo, como se estivessem vivas. Seu rosto estava oculto pelo capuz sobre sua cabeça.
A visão do desconhecido gerou hipóteses na mente de Allan. O fez pensar, muito por alto, que talvez não fosse um homem comum por baixo daquela roupa sinistra. Talvez…
O garoto riu de nervoso e sacudiu a cabeça. Concluiu que precisava dormir e que exagerou em ficar no videogame com o amigo até tarde. Recostou-se no banco e respirou fundo, mas não conseguiu se aquietar. Mais uma vez virou para trás e prendeu a respiração quando o impensável aconteceu: o encapuzado atravessou o vidro. Depois, como se flutuasse, seguiu pela rampa utilizada há pouco tempo por Vitória.
Chocado, Allan compreendeu. Não foi lá tão esquisito o ato da menina, apesar do salto olímpico. Talvez Vitória quisesse se ocultar de seu perseguidor, ainda que o esconderijo escolhido a encurralasse.
No entanto, quem usaria a lógica numa situação como aquela?
E no que concerne a racionalidade, Allan jogou a sua pelos ares quando pediu ao motorista que parasse o carro. O homem deixou o volante para ajudar seu passageiro diferenciado a descer do veículo, enquanto o garoto pensava com afinco no bem-estar de uma colega de escola que não tinha a mínima intimidade com ele.
Sentiu o peso da insegurança quando o carro se distanciou. Se pedisse ajuda, lhe dariam crédito?
R$ 2.700,00
R$ 40,00
R$ 30,00
R$ 65,00
Avaliações
Não há avaliações ainda.