Livro Físico
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Os Elementares viveram reclusos e protegidos na Ilha por muito tempo, até que o homem chegou e trouxe destruição. Algumas crianças foram salvas e depende delas a existência deste povo místico dotado de dons vindos da natureza, que se dividem em tribos puras de dominadores de Água, Terra, Fogo e Ar. Cecília, uma albina que cresceu no mundo humano sem informações sobre sua própria história, é a chave para a salvação ou aniquilação de toda uma raça. Ela está no meio de dois lados que lutam por seu poder. Após muitas mentiras e perdas, ela reencontra a família, mas uma antiga profecia clama por sua morte, transformando sua vida em fugas e batalhas que não sabe se pode vencer.
Elle Pereira (nascida Elensandra Thaysie Pereira) é natural de Ijuí, Rio Grande
do Sul, nascida em 22 de outubro de 1997. Possui formação Técnica em Informática e
Bacharel em Ciências Biológicas, sendo mestranda em Sistemas Ambientais e
Sustentabilidade. Em 2010, ficou em quarto lugar em uma competição de redações
promovida pelo Rotary Clube de Ijuí em parceria com o Jornal da Manhã, com mais de
duas mil redações inscritas. Antes disso, sempre foi uma leitora voraz, mas então
percebeu que realmente tinha algum talento para a escrita, entrando para o universo das
fanfics em 2012, escrevendo e aprendendo muito com outras escritoras amadoras da
área. Foi neste mesmo ano, aos 14 anos de idade, que iniciou o que seria seu primeiro
livro publicado, a fantasia intitulada “Elementares – A Ressurreição da Fênix”. Hoje,
também é membro do Círculo dos Escritores de Ijuí – Letra Fora da Gaveta. Está em
andamento a sequência de “Elementares”, já intitulada “Elementares – A Guerra dos
Clãs”.
Subgênero: Fantasia
Páginas: 282
Autores: Elle Pereira
Formato: 15 x 21cm
Acabamento: Sem Laminação
Miolo: Pólen 80g
Edição: 1 ª Edição
Ouço o motor e sinto o cheiro de fumaça; aperto o arco em uma mão e com a outra começo a subir na árvore mais próxima; jogo o arco nas costas para facilitar a escalada. Quando chego ao topo, vejo o pequeno avião fumegante. O piloto vai tentar pousar na água: ele ainda não pode ver a ilha.
Não há tempo para avisar aos anciãos, tirar o escudo não ajudará em nada. Salto da árvore e pouso com os joelhos dobrados. Endireito o corpo e corro.
A ilha treme quando o pequeno avião ultrapassa o escudo. Ouço os gritos, provavelmente quando os tripulantes veem areia e uma extensa mata, ao invés de água. O plano do piloto ficou inviável. Chego à praia em tempo de vê-los se chocando contra o chão.
Duas pessoas saem se arrastando do avião, que explode segundos depois com o piloto ainda lá dentro e acaba incendiando o passageiro mais próximo, que grita. Vejo a luz e o fogo, sinto o calor, sinto o cheiro da carne queimando. Quero fazer algo, preciso fazer algo, tenho o poder de fazer algo. A voz de Ceci ecoa em minha mente dizendo: “Não interfira no destino de ninguém”. Deixo eles morrerem, mesmo podendo salvar a todos eles.
Aproximo-me dos destroços. Ouço a respiração descompassada do homem que não foi atingido pela explosão. Abaixo-me ao seu lado. Ele está sujo de fuligem, tem cabelos pretos e pele branca. Levanto uma de suas pálpebras e a solto rapidamente quando seu olho aberto se volta para mim e ele abre vagarosamente o outro. São de um azul intenso. Fisicamente ele poderia ser um nativo da Água. Ele me olha de forma branda, mas o medo vem aos seus olhos quando ele lembra:
– O que houve? – sua voz soa fraca e rouca, falando em meio a tosse.
– Seu avião caiu e explodiu. – explico.
– Onde estou? – pergunta, mas eu não respondo, apenas continuo encarando-o. – Não pode falar?
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