Livro Físico
R$ 35,00
Disponível por encomenda
A vida de Pedro, Felipe e Junior virou de cabeça para baixo quando eles descobriram que as pessoas de seu bairro vinham sendo atacadas por monstros de verdade. Como os adultos não acreditavam nesse tipo de coisa, os três tomaram as rédeas da situação. Passaram a utilizar armas artesanais para enfrentar as criaturas das trevas, ao mesmo tempo que tinham de lidar com seus monstros particulares.
Yuri Regis Fontes Verissimo nasceu no dia 7 de Abril de 1994. Mora em Niterói (RJ) e é fã de mitologias e da cultura nerd como um todo.
Sua veia literária percorre o drama, a aventura, questões sociais, mas claro, sempre englobando a fantasia em si. Gosta do que o universo fantástico proporciona por gostar de levar seus leitores a reflexões.
Yuri Veríssimo percorreu um longo caminho de estudos. E entre erros e acertos, mantendo-se num eterno aprendizado, finalmente se vê pronto para alcançar lugares mais altos na literatura fantástica. Possui um blog, no qual posta histórias gratuitas e um Instagram com as principais notícias sobre seus lançamentos.
Subgênero: Fantasia Sombria
Páginas: 122
Autores: Yuri Veríssimo
Formato: Digital
Acabamento: Digital
Miolo: Digital
Edição: 1ª
Não era uma visão fácil de esquecer.
Um garotinho que morava no sobrado verde da Rua dos Observadores, flagrou seu vizinho dando o passo derradeiro em direção à morte. Pedro Lucas tinha somente treze anos e, embora fosse um menino deveras centrado para sua idade, se abalou quando viu o indivíduo despencar do alto de uma laje e colidir com o chão.
Pedro gritou pela mãe, que por sua vez chamou o marido. O homem ligou depressa para o serviço de emergência. De repente, uma terça parte dos cinco mil e duzentos habitantes do bairro apareceu em peso em volta do corpo estirado.
A ambulância encontrou dificuldades em se aproximar devido ao acúmulo de gente. O motorista não sabia que uma novidade era importante demais para passar despercebida quando se adentra na Ilha da União, o bairro mais fofoqueiro e azarado do Rio de Janeiro.
Os paramédicos desceram de seu transporte para abrir caminho até o objetivo. Entretanto, cada medida para reanimar o homem se mostrou falha, pois já não havia solução para ele. Removeram o acidentado do meio da multidão e deixaram a Ilha para trás.
A Ilha foi pura especulação sobre o que motivou o sujeito a tomar uma atitude tão drástica. A resposta era um enigma até mesmo para os policiais que investigavam. Paralelo a isso, a ausência de mais informações fez com que os cidadãos do bairro gradativamente perdessem o interesse no assunto, com exceção de Pedro.
Dia após dia, o menino refletia na peça que não se encaixava em meio ao fatídico acontecimento. André sempre se mostrou uma pessoa feliz, do tipo que sorria para qualquer um que passasse por ele. Logo, por que se mataria? Seria influência do azar que pairava sobre o bairro?
Pedro então focou os pensamentos naquilo que mais o intrigou nos últimos dias: a pessoa junto de André, na noite que antecedeu sua morte. A julgar por sua silhueta, vista através da cortina bege do quarto do vizinho, era uma garota.
Ela e André conversavam bem próximos um do outro. A menina, como se soubesse que alguém a observava, abriu uma brecha na cortina e olhou na direção de Pedro, que sentiu o corpo enrijecer diante de olhos tão grandes e medonhos.
Ela desapareceu de súbito. No mesmo instante, o temor se apartou de Pedro. Suando frio, o garoto saiu de perto da janela. Estaria imaginando coisas?
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